Gestão Pública Eficiente
Leia o artigo assinado pelo fundador da 1Doc, Jéferson de Castilhos, publicado no jornal Diário Catarinense.
Segundo a Constituição Federal, cabe ao prefeito garantir o bem-estar dos habitantes, organizar os serviços públicos e ouvir os anseios da cidade. Em suma, ele deve atender às demandas dos cidadãos por meio de soluções transparentes e interativas.
Na prática, os processos burocráticos atrapalham a vida das pessoas. É inadmissível ver que o papel ainda é protagonista nas repartições públicas. Ele é o “grande vilão”, que potencializa a ineficiência do setor. Os documentos ficam empilhados e armazenados, sem que seja dado andamento às demandas.
Tudo que é feito em uma folha em branco pode ser feito digitalmente. Tribunais de Justiça e hospitais já estão migrando processos e exames para a nuvem. Leilões de imóveis e veículos também já acontecem online. Por que as prefeituras não podem fazer o mesmo? Estamos na era da conectividade. Se ordens e pedidos são feitos por aplicativos nos smartphones, por que a gestão pública ainda é movida a celulose?
Historicamente, o setor sofreu com tentativas frustadas: soluções ineficientes são “empurradas”a cada início de mandato e complicam ainda mais os procedimentos. Prefeituras precisam de processos simplificados e uma gerência eletrônica de documentos. Atualmente, já existem municípios que implementaram com êxito projetos nesse sentido, com memorando eletrônico, ouvidoria digital e acompanhamento das solicitações. Assim, é possível monitorar todo o trâmite, com registro dos responsáveis, data de recebimento e problemas já resolvidos.
Com tudo documentado e acessível ao cidadão, gabinetes e secretarias podem ser avaliadas por eficiência, engajamento e qualidade. O resultado? Mais economia, produtividade e, sobretudo, transparência.
As cidades inteligentes são realidade graças à internet das coisas. Está na hora de formarmos gestores igualmente inteligentes e capacitados que tenham a tecnologia como aliada para servir ao seu propósito: atender à população com dignidade, estabelecendo processos seguros e socialmente responsáveis.
(Artigo publicado no jornal Diário Catarinense em Julho de 2018)
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